segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Aventura...‏

Telefono-te a pedir boleia seja para ir para o trabalho, seja para voltar a casa, pois tinha o carro avariado. Por gentileza, tu fazes isso. Combinamos encontrar á porta da minha casa, ás 9 horas da manhã.


No dia seguinte, estás á porta a minha espera. Quando olhas para a porta, nem queres acreditar, eu de vestido, um pouco acima dos joelhos, um decote atrevido, um pouco sexual.

Eu entro no carro, cumprimento-te como um amigo ou colega. Faço mil perguntas, até ao trabalho, conto-te novidades. E reparo que os teus olhos, vão do decote para as pernas, e das pernas para o decote, e depois para os meus olhos, como se quisessem dizer alguma coisa. Eu não ligo, e continua a falar contigo.

Chego ao trabalho, e combino contigo uma hora de saída.
Durante o trabalho, tentas meter conversa comigo, no Gmail / Messenger.
Do género: “Podíamos fazer qualquer coisa, antes de te levar a casa. Ir ao cinema ou jantarmos fora, q tal?”
Eu não dizia que não. “Podíamos sair.”
Tinha chegado a hora combinada. Tu lá estavas, dentro do carro a minha espera. Abri a porta, tirei o casaco, sentei-me.
Tu olhavas para cada gesto, cada viragem…
E lá fomos nós… Tu estavas ansioso e a cada mudança, a tua mão parecia ter vontade própria, vontade de fazer, o que a cabeça pensava… Vontade de agir…
E com a tua ansiedade, tua vontade, comecei eu a sentir o mesmo.
As tantas, segurei a tua mão, e coloquei sobre a minha perna, na parte aonde tu sentiste a minha pele, o meu joelho, e eu senti o teu toque, a tua mão, o teu gesto…A tua mão, subia, conforme a tua vontade…
E a nossa vontade era cada vez maior. Tu, estavas cada vez mais nervoso, vontade de tocar noutras partes do meu corpo. Vontade de tocar nos teus lábios… vontade de fazer amor… Não estavas a aguentar, com uma mão na minha pele, outra no volante, e a tua mente noutras coisas…
Estávamos próximos de um descampado, e tu seguiste por ali. Olhaste-me, a procura de alguma frase de que o caminho não era por ali, mas eu disse nada. E seguiste, por ali, até encontrar um sítio, aonde ninguém aparecia, aonde nada havia, apenas erva e árvores.
Paraste o carro. A outra mão, a que estava no volante, puxou a minha cabeça, em direcção a tua cara… Beijaste-me, desenfreadamente. E aproveitando o acto de eu estar torta, para levantar-me e colocar-me ao teu colo… E tu, colocas o assento mais para trás, para estarmos mais á vontade…


O nosso calor, a nossa vontade estava a expandir… Tuas mãos, subia pelo vestido adentro…

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