quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Cinderela

Na troca dos olhares rápidos,
Na selvajaria das nossas mãos,
No toque suaves do nossos lábios,
Sobre a minha pele,
No uso e abuso dos nossos corpos sedentos,
Começa a nossa aventureira noite de lua cheia.
Desejo enorme de ser tocada,
A vontade arrebatadora de ter contacto corporal,
Desenfreadamente, encostaste-me contra a parede
E somente com a ponta da língua,
Arrepiaste-me a espinha.
As roupas atiradas para o chão
Rolamos nas paredes ao longo do corredor,
Em momentos de suspense
Juntos fomos parar ao local,
Aonde poderíamos olhar,
Aonde aos mãos juntamente com á agua
Poderiam encostar, tocar, sentir,
Conhecer cada ponto dos nossos corpos,
Despertar em nós, os desejos
A louca vontade de sermos consumidos.
No caloroso ambiente de desejos,
Nos corpos ainda molhados,
Invadiste a minha propriedade privada
E arrebataste em todos os momentos que tivemos juntos...
Foi uma noite Pimentinha…
Ouvi, o relógio no corredor
Que bate pontualmente as badaladas da meia-noite,
Um, acordar nos teus braços,
Dois, procura da roupa perdida pela casa,
Três, vestir a roupa,
Quatro, a mala colocada num canto,
Cinco, as chaves do carro
Seis, a palavra de boa noite
Sete, a porta que abre e fecha,
Oito, as escadas de mármore,
Nove, vrummm da abóbora,
Dez, o silencio da noite,
Onze, a fuga da cinderela,
Doze, um uivo de meia-noite....

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