sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sedução felina II


Em casa, todos dormiam. Mas eu não poderia ficar ali com a sua imagem na minha cabeça, isso torturava-me e deixava um desejo mais aflorado, mais intenso.
Meu peito arfava, minha intimidade já anunciava que meu corpo estava preparado. Vesti uma capa de couro e botas, saí pela rua às escondidas. Meu perfume de jasmim se espalhou pela rua molhada pela chuva.
Bati na porta e esperei alguns instantes. A porta abriu-se e olhaste-me surpreso. Quando senti o teu cheiro de macho, os meus sentidos apuraram-se e tudo o que eu queria era tê-lo dentro de mim da forma mais vulgar e audaciosa.
Toquei no teu peito, empurrando-te para dentro e tranquei a porta. Sorriste entendendo as minhas intenções. Joguei-te sobre o sofá e diante de ti, tirei a capa preta de couro. Seus olhos vislumbraram meu corpo moreno: seios firmes e redondos, cintura fina e delicada, quadris arredondados e macios, pele perfumada. Passaste a língua pelos lábios humedecendo-os.
Fui puxado pelas tuas mãos fortes e firmes. Beijaste-me o ventre e desceste lentamente, minhas pernas foram afastadas até o ponto que tua língua pudesse intrometer entre elas. Logo elas ficaram fracas. Senti-me entorpecida com a habilidade da língua. A ponta era firme, quente e macia ao mesmo tempo, a brincar com meu clítoris. Contorcia-me ao ponto do delírio.
Então afastei-me e sentaste no sofá. Beijei-te os lábios compartilhando o sabor adocicado da minha própria humidade. Era minha vez de provar do teu néctar, meu prémio. Dei-lhe uma lambida generosa da haste à ponta. Ficaste de boca entreaberta e teus olhos fitos no meu movimento. Repeti-o. Percebi na tua contracção muscular e a transfiguração de tua face induzida pelo prazer. O abdómen se contraia a cada chupada. Ora lenta, ora frenética; ora gentil, ora brusca.
Levantei-me e sentei-me no teu colo. Durante os meus movimentos ficamos a sentir os traços de prazer esboçados um pelo outro. Meu cavalgar se intensificou e pude ouvir os teus gemidos abafados, ver a morderes os lábios e sua face se avermelhar. Tudo, aguçava-me os sentidos. Teu cheiro, tua pele, teus lábios, teu longo e grosso mastro. Você era meu homem, meu amante, meu macho...
Retirei-me e fui conduzida a inclinar-me sobre o sofá. Vieste por trás e engataste em mim, quase perdi o fôlego ao senti-lo a penetrares. Firmemente agarraste pela minha cintura e começaste a meter sem dó nem piedade para que eu sentisse a tua força. Os nossos líquidos confundiam-se num escorrer libidinal. Gritos incontroláveis escapavam de minha garganta, era algo que não pudesse ser contido ou reprimido. Era a mais pura expressão do prazer, nosso prazer. Foi como se uma descarga eléctrica tivesse visitado meu corpo. Havia perdido todo o controle de mim. Saciado, caíste para o lado.
Olhamos como cúmplices que fomos e ainda com pernas trôpegas cobri-me com a capa e sai cambaleante. Uma felina não é um ser que se mostra para qualquer um; não é um ser fácil de se encontrar; escolhemos nossos machos e como macho-rei só a eles damos o melhor de nós. Por hora estava saciada, mas voltaria em busca demais.
Momento de desejo

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

SEDUÇÃO FELINA

Corpo da noite, me perco em ti
De formas precisas, me domina a pele
Me arranha o dorso, me morde a nuca
Me cheira como um lobo no cio
Me possui numa noite de lua cheia
Numa briga entre macho e fêmea
Rolaremos numa areia fria
Na noite fria e gélida
Onde nossos corpos aquecem as ondas do mar
O gosto do gozo, o cheiro do amor, no beijo demorado
Me viro e você me busca, me puxa pra você
Penso em não te querer mais
E novamente meus pensamentos me traem
Então, volto a confabular com meus pensamentos
Sobre teu jeito de me abordar
Oh! Humano-animal cruel o que serei pra ti
Apenas uma pantera como diz
Cheia de charmes e caprichos
Pra ti tenho ar de deusa
Olhar de pantera e garras precisas

Gosto de te arranhar, morder é meu jeito de amar
Por ser voraz e selvagem sempre volta a me atormentar
Sinto o gosto de sangue em nossas brigas
Sinto o ardor na pele quando roça a tua
Mordo sua pele animal
Cheiro teu rastro com meu puro faro antes de chegar

Como uma pantera, te observo, te cheiro a distância
A espera da coleira que talvez consiga colocar
Indócil, feroz, mas se souber pode me dominar

Como uma gatinha fiel irei ficar.
E quando alguém se aproximar
Num pescoço posso pular pra te proteger e te afastar
Daquela que possa te roubar
Mas como cuidar do meu dono direitinho se afastada dele vou ficar?
Então, me volto, perto dele vou ficar.
A espera de um carinho, do colo do cheiro que ele todo sempre irá me dar.
Adoro...Meu dono cuidar.
Na noite escura ele irá se transformar e como um macho no cio irá me procurar.
Em mais uma noite de loucura vamos nos amar.
Como um macho exausto irá deitar e em seu dorso irei descansar.
Catarei teu pelo e caçarei durante o dia.
Te esperarei para mais uma noite selvagem me deliciar.
Retirado da internet

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sexo violada versus sexo não violada...
Ser violada?? Um "Não" na boca dessa pessoa.
Ou ter sexo com violência consentida??
(a ser preparada)