Internet...Sedução Virtual..
Falavamos há algum tempo num chat público e a corrente eléctrica que passava entre nós, parecia atravessar a linha invisível da internet, acendendo um rastilho de desejo que se revelava nas palavras trocadas. O convite velado em cada frase escrita, a sedução quente em cada revelação dos sentidos. O conjunto ideal que elevou o desejo a tal ponto que, não resistimos mais, ficamos uma noite a sós até de madrugada, em perfeita harmonia de volúpia. As palavras escritas abriram-nos espaço também para o som, e o calor das vozes cruzaram-se, incendiando ainda mais os nossos corpos, de dos dois desconhecidos que se entendiam, se desejavam e se amavam através das palavras.
As mãos tocavamos os nossos corpos, tocando-se um ao outro na nossa imaginação. Os suspiros e gemidos entrelaçavam-se em sintonia, acelerando o ritmo das batidas dos corações. As humidades e durezas que tocavam não eram as nossas, mas as do outro. As trocas. A volúpia. O desejo. A explosão final e o grito. A sensação de bem-estar do corpo e a necessidade de ter mais. Sempre mais.
A doçura da voz nas palavras ditas depois. Outra noite. Mais outra. E o fogo abrasivo. A lava dentro dos corpos que apenas se tocavam pela imaginação. A vontade do toque real. Um dia as palavras não chegaram mais.
- Quero ter-te agora. Não posso esperar mais.
- Vem.
E ele veio. Encontramos-nos a poucos minutos do meu apartamento, num sítio mais isolado. Vimos-nos e não puderam conter a força do beijo, o calor dos lábios, a sofreguidão das línguas. O deslizar das mãos tacteando corpos.
Metemos-nos nos carros e seguimos até à minha rua, estacionamos os carros e entramos no elevador, numa urgência de chegar ao 4º andar. O relógio marcava as 2:10 horas da madrugada. Na tesão do beijo, eu desabotoei-lhe as calças e, apalpei o teu pénis já erecto com as mãos a tremer.
Entramos em casa e, mal eu acendi a luz, ele empurrou-me na direcção do sofá, inclinou-se sobre o encosto, subiu-me a saia, afastou o fio dental, colocou o preservativo que tirou apressadamente do bolso de trás das calças e penetrou-a devagar, saboreando o aconchego da carne húmida e quente da vulva em redor do seu pénis.
Mais uma estocada e sentiu-se profundamente dentro daquele corpo. Movimentou-se. Saiu, entrou. Mexeu-se. Enterrou de novo o pulsar do desejo. Ouviu-me gemer e senti o suor escorrer pelo peito e cair-me nas nádegas desnudas, pela saia enrolada na cintura.
- Nunca pensei que fosse assim… bom… ahhh… sim… mete… isso… - o sussurro feminino.
Suspiros. Gemidos. Orgasmos. Mal haviam ainda começado.Antes do sol nascer um último pedido…
- Dá-me aquilo que me davas lá…
- Queres?
- Muito, muito. Vê como fico logo duro só de pensar nisso.
- Então, vem.
E ofereci-lhe o corpo mais uma vez. De uma forma que não oferecia muitas vezes. Mas a ele tudo lhe concedia na maré de luxúria, na vontade do desejo.
O sol já ia alto quando ele me deixou a dormir e saiu de casa para percorrer as dezenas de quilómetros que nos separavam.
Um encontro que ultrapassou todas as expectativas. Seria de repetir? Quem sabe…
As mãos tocavamos os nossos corpos, tocando-se um ao outro na nossa imaginação. Os suspiros e gemidos entrelaçavam-se em sintonia, acelerando o ritmo das batidas dos corações. As humidades e durezas que tocavam não eram as nossas, mas as do outro. As trocas. A volúpia. O desejo. A explosão final e o grito. A sensação de bem-estar do corpo e a necessidade de ter mais. Sempre mais.
A doçura da voz nas palavras ditas depois. Outra noite. Mais outra. E o fogo abrasivo. A lava dentro dos corpos que apenas se tocavam pela imaginação. A vontade do toque real. Um dia as palavras não chegaram mais.
- Quero ter-te agora. Não posso esperar mais.
- Vem.
E ele veio. Encontramos-nos a poucos minutos do meu apartamento, num sítio mais isolado. Vimos-nos e não puderam conter a força do beijo, o calor dos lábios, a sofreguidão das línguas. O deslizar das mãos tacteando corpos.
Metemos-nos nos carros e seguimos até à minha rua, estacionamos os carros e entramos no elevador, numa urgência de chegar ao 4º andar. O relógio marcava as 2:10 horas da madrugada. Na tesão do beijo, eu desabotoei-lhe as calças e, apalpei o teu pénis já erecto com as mãos a tremer.
Entramos em casa e, mal eu acendi a luz, ele empurrou-me na direcção do sofá, inclinou-se sobre o encosto, subiu-me a saia, afastou o fio dental, colocou o preservativo que tirou apressadamente do bolso de trás das calças e penetrou-a devagar, saboreando o aconchego da carne húmida e quente da vulva em redor do seu pénis.
Mais uma estocada e sentiu-se profundamente dentro daquele corpo. Movimentou-se. Saiu, entrou. Mexeu-se. Enterrou de novo o pulsar do desejo. Ouviu-me gemer e senti o suor escorrer pelo peito e cair-me nas nádegas desnudas, pela saia enrolada na cintura.
- Nunca pensei que fosse assim… bom… ahhh… sim… mete… isso… - o sussurro feminino.
Suspiros. Gemidos. Orgasmos. Mal haviam ainda começado.Antes do sol nascer um último pedido…
- Dá-me aquilo que me davas lá…
- Queres?
- Muito, muito. Vê como fico logo duro só de pensar nisso.
- Então, vem.
E ofereci-lhe o corpo mais uma vez. De uma forma que não oferecia muitas vezes. Mas a ele tudo lhe concedia na maré de luxúria, na vontade do desejo.
O sol já ia alto quando ele me deixou a dormir e saiu de casa para percorrer as dezenas de quilómetros que nos separavam.
Um encontro que ultrapassou todas as expectativas. Seria de repetir? Quem sabe…
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