Não terei resposta??
Falavam há algum tempo num chat público e a corrente eléctrica que passava entre os dois parecia atravessar a linha invisível da internet, acendendo um rastilho de desejo que se revelava nas palavras trocadas. O convite velado em cada frase escrita, a sedução quente em cada revelação dos sentidos. O conjunto ideal que elevou o desejo a tal ponto que, não resistindo mais, ficaram uma noite a sós até de madrugada, em perfeita harmonia de volúpia. As palavras escritas abriram espaço também para o som, e o calor das vozes cruzaram-se, incendiando ainda mais os corpos dos dois desconhecidos que se entendiam, se desejavam e se amavam através das palavras.
As mãos tocavam os próprios corpos, tocando-se um ao outro na sua imaginação. Os suspiros e gemidos entrelaçavam-se em sintonia, acelerando o ritmo das batidas dos corações. As humidades e durezas que tocavam não eram as suas, mas as do outro. As trocas. A volúpia. O desejo. A explosão final e o grito. A sensação de bem-estar do corpo e a necessidade de ter mais. Sempre mais.
A doçura da voz nas palavras ditas depois.
Outra noite. Mais outra. E o fogo abrasivo. A lava dentro dos corpos que apenas se tocavam pela imaginação. A vontade do toque real.
Um dia as palavras não chegaram mais.
- Quero ter-te agora. Não posso esperar mais.
- Vem.
E ele foi. Encontraram-se a poucos minutos do apartamento dela, num sítio mais isolado. Viram-se e não puderam conter a força do beijo, o calor dos lábios, a sofreguidão das línguas. O deslizar das mãos tacteando corpos.
Meteram-se nos carros e seguiram até à rua dela, estacionaram os carros e entraram no elevador, numa urgência de chegar ao 4º andar. O relógio marcava as 2:10 horas da madrugada. No tesão do beijo, ainda se iniciava o dia. Botão de Stop para dentro e ela ajoelhou-se à sua frente, desabotoou-lhe as calças e, agarrando no pénis já erecto com as mãos a tremer, meteu-no na boca, chupando-o com sofreguidão.
- Aiiii! Isso. A tua boca é ainda melhor do que eu imaginava.
E os lábios insistiam sobre a masculinidade, a língua chicoteava a glande. Levantou-se rapidamente, carregou de novo no botão e beijou-o, os lábios abertos, a língua irrequieta.
Entraram em casa e, mal ela acendeu a luz, ele empurrou-a na direcção do sofá, inclinou-se sobre o encosto, subiu-lhe a saia, afastou o fio dental, colocou o preservativo que tirou apressadamente do bolso de trás das calças e penetrou-a devagar, saboreando o aconchego da carne húmida e quente da vulva em redor do seu pénis.
Mais uma estocada e sentiu-se profundamente dentro daquele corpo. Movimentou-se. Saiu, entrou. Mexeu-se. Enterrou de novo o pulsar do desejo. Ouviu-a gemer e sentiu o suor escorrer pelo peito e cair-lhe nas nádegas desnudas, pela saia enrolada na cintura.
- Nunca pensei que fosse assim… bom… ahhh… sim… mete… isso… - o sussurro feminino.
Suspiros. Gemidos. Orgasmos.
Mal haviam ainda começado.
Antes do sol nascer o último pedido…
- Dá-me aquilo que me davas lá…
- Queres?
- Muito, muito. Vê como fico logo duro só de pensar nisso.
- Então, vem.
E ofereceu-lhe o corpo mais uma vez. De uma forma que não oferecia muitas vezes. Mas a ele tudo lhe concedia na maré de luxúria, na vontade do desejo.
O sol já ia alto quando ele a deixou a dormir e saiu de casa para percorrer as dezenas de quilómetros que os separavam.
Um encontro que ultrapassou todas as expectativas. Seria de repetir? Quem sabe…
As mãos tocavam os próprios corpos, tocando-se um ao outro na sua imaginação. Os suspiros e gemidos entrelaçavam-se em sintonia, acelerando o ritmo das batidas dos corações. As humidades e durezas que tocavam não eram as suas, mas as do outro. As trocas. A volúpia. O desejo. A explosão final e o grito. A sensação de bem-estar do corpo e a necessidade de ter mais. Sempre mais.
A doçura da voz nas palavras ditas depois.
Outra noite. Mais outra. E o fogo abrasivo. A lava dentro dos corpos que apenas se tocavam pela imaginação. A vontade do toque real.
Um dia as palavras não chegaram mais.
- Quero ter-te agora. Não posso esperar mais.
- Vem.
E ele foi. Encontraram-se a poucos minutos do apartamento dela, num sítio mais isolado. Viram-se e não puderam conter a força do beijo, o calor dos lábios, a sofreguidão das línguas. O deslizar das mãos tacteando corpos.
Meteram-se nos carros e seguiram até à rua dela, estacionaram os carros e entraram no elevador, numa urgência de chegar ao 4º andar. O relógio marcava as 2:10 horas da madrugada. No tesão do beijo, ainda se iniciava o dia. Botão de Stop para dentro e ela ajoelhou-se à sua frente, desabotoou-lhe as calças e, agarrando no pénis já erecto com as mãos a tremer, meteu-no na boca, chupando-o com sofreguidão.
- Aiiii! Isso. A tua boca é ainda melhor do que eu imaginava.
E os lábios insistiam sobre a masculinidade, a língua chicoteava a glande. Levantou-se rapidamente, carregou de novo no botão e beijou-o, os lábios abertos, a língua irrequieta.
Entraram em casa e, mal ela acendeu a luz, ele empurrou-a na direcção do sofá, inclinou-se sobre o encosto, subiu-lhe a saia, afastou o fio dental, colocou o preservativo que tirou apressadamente do bolso de trás das calças e penetrou-a devagar, saboreando o aconchego da carne húmida e quente da vulva em redor do seu pénis.
Mais uma estocada e sentiu-se profundamente dentro daquele corpo. Movimentou-se. Saiu, entrou. Mexeu-se. Enterrou de novo o pulsar do desejo. Ouviu-a gemer e sentiu o suor escorrer pelo peito e cair-lhe nas nádegas desnudas, pela saia enrolada na cintura.
- Nunca pensei que fosse assim… bom… ahhh… sim… mete… isso… - o sussurro feminino.
Suspiros. Gemidos. Orgasmos.
Mal haviam ainda começado.
Antes do sol nascer o último pedido…
- Dá-me aquilo que me davas lá…
- Queres?
- Muito, muito. Vê como fico logo duro só de pensar nisso.
- Então, vem.
E ofereceu-lhe o corpo mais uma vez. De uma forma que não oferecia muitas vezes. Mas a ele tudo lhe concedia na maré de luxúria, na vontade do desejo.
O sol já ia alto quando ele a deixou a dormir e saiu de casa para percorrer as dezenas de quilómetros que os separavam.
Um encontro que ultrapassou todas as expectativas. Seria de repetir? Quem sabe…
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