quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sexo das arábias

Aprenda a amar com as sábias lições do sheik Nefzaui, um especialista na arte de dar e receber prazer.
No século 16, em plena África muçulmana, havia um homem preocupado em dar prazer sexual às mulheres. Era o sheik Omar Ibn Muhammad Nefzaui, soberano da atual Tunísia.
"Aquele que almeja o prazer que uma mulher pode lhe dar, deve satisfazer-lhe o desejo de carícias ardentes. Verá que ela desfalece de luxúria, a vulva umedece, o útero se distende e os dois orgasmos ocorrerão ao mesmo tempo", escreveu ele no seu O Jardim Perfumado do Sheik Nefzaui (Editora Record).
Em suas anotações, o xeque descreveu uma série de manobras que o homem deve fazer para satisfazer a mulher e, assim, desfrutar ao máximo o sexo. "Se não a animares com carícias preliminares, beijos, pequenas mordidas e toques, não obterás o que dela desejas", ensinava, sabiamente.
Na arte de amar para gozar plenamente as delícias do amor...
Conta a lenda que um escritor árabe fora condenado à morte e ia ser executado por ordem do rei de Tunes. Foi, no entanto, agraciado com uma condição: escrever um livro capaz de reacender as paixões do seu decrépito soberano. O escritor foi poupado à morte e o livro que lhe mereceu tal graça foi O Jardim Perfumado.
Esta é uma obra-prima da literatura árabe, colocada ao lado do Kama Sutra e tida como um dos poucos e excelentes livros sobre a arte do amor. É uma celebração das múltiplas maneiras em que homem e mulher se podem unir no prazer físico. Um cântico à sensualidade.

Alguns excertos do Jardim Perfumado:
"O membro viril, para agradar às mulheres, deve ter no mínimo um comprimento igual à largura de seis dedos, e no máximo igual à largura de doze dedos."
"A mulher fica enebriada pelos perfumes usados pelo homem, incitando-a à cópula."
"O homem que se deita em cima da mulher sem jogos prévios, que não a beija nem a aperta, nem tão-pouco lhe morde nem suga os lábios, não a excita e é digno de desprezo.

Livro: O Jardim Perfumado do Sheik Nefzaui (Editora Record)

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