segunda-feira, 21 de julho de 2008

Hora do almoço..

Hoje, à hora de almoço, telefonei-lhe para saber se andava muito longe de mim. Sorte a minha – ele tinha ido a Oeiras de manhã e estava de regresso na hora em que lhe liguei. Ainda não tinha almoçado, tal como eu e logo lhe perguntei se não queria um almoço especial e íntimo.
- E isso recusa-se? – respondeu logo com uma gargalhada meio surpresa, sabendo o que queria eu dizer com o tom de voz deliberadamente provocador que usei.
Meia hora depois tocava a buzina do carro, entrei e dirigimos para o meu apartamento e não demorei nem dois segundos a abri-la, e já sentia a força do seu beijo avassalador.
O tesão era tão grande que me limitei a empurrar a porta com um pé e a subir para a sua cintura, braços apertados no seu pescoço, enquanto as suas mãos apertavam o meu rabo contra o seu baixo-ventre, as suas coxas, o seu sexo.
Sentia uma ânsia tão grande que já estava pronta para ele, ainda antes que chegasse. E, quando senti uma das suas mãos por dentro da blusa, apertando um seio, e a língua a fazer malabarismos dentro da minha boca, senti que os meus sucos humedeciam totalmente a pequenina tira de tecido do fio dental.
Desci uma mão para sentir o seu membro que já evidenciava sinais de grande excitação, ao mesmo tempo que deslizava a minha língua pelo seu pescoço e sentia os seus dedos perscrutadores a acariciarem as minhas nádegas e a procurarem o recanto quente, de carne expectante pelas suas carícias.
Foi caminhando comigo até à sala, comigo enrolada na sua cintura, até que me pousou no chão, ajoelhando-se e virando-me de costas para ele, forçando-me a colocar de quatro. Ergueu-me a saia até à cintura e agarrou-me pelas ancas, aproximando a sua boca do meu sexo, beijando, deslizando a língua pelo espaço deixado pelo pequenino pedaço de algodão. Excitado, desabotoou as calças, tirou o membro e encostou-o ao meu sexo, penetrando-me em seguida, num único movimento. Mais alguns impulsos e senti-o em todo o seu esplendor, dentro de mim, investindo de forma alucinada.
Sentia o seu membro a preencher-me totalmente e as suas coxas encostadas nas minhas nádegas, friccionando e embatendo de forma ritmada. A sensação de algo primitivo, secreto, como se fosse um acto proibido, aumentava a excitação e acelerava os nossos movimentos, fazendo-nos gemer mais alto, suspirar e pedir mais, mais, mais…
Até que as ondas de prazer fizeram rodopiar a mente, perder a noção do tempo e do espaço. O orgasmo atingiu-nos como um tornado, levando para longe todas as nossas forças, fazendo quase perder a respiração, enquanto soltávamos um grito de luxúria.
Caímos para o lado, no chão, abraçados, corpos suados, sem se desunirem, meio vestidos, respirações aceleradas.
Minutos depois, ríamos divertidos por aqueles momentos de loucura. E que bom que é, ser louco assim. Curioso, mas nunca tínhamos dado uma destas fugidas a meio do dia.

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2 Comentários:

Blogger lopes disse...

abordas o tema como se fosses um homem.
de qualquer forma acho-te muito sensual

23 de julho de 2008 às 14:07  
Blogger EboRâguebi disse...

Um homem com o dom de ser homem! Sou um homem, em toda a sua magnitude da palavra! Não me dêem fórmulas certas. Porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que tenho que fazer porque vou seguir o meu coração. Não me façam ser quem não sou, não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Acredito no meu amor e nos meus valores pessoais! Falo, faço e assumo! Sou intenso! 100% Homem, 100% Menino, 100% Tudo. Desfaço-me, Mas refaço-me!...Pois Deus está sempre comigo! Sou Audacioso! Corajoso! Ousado! Porque o mundo pertence a quem se atreve!

Veja o meu Blog.

25 de julho de 2008 às 11:33  

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